Viver Bem
Sentimentos x Alimentos
Por Gô Dillenburg
Olá! Hoje conversaremos sobre sentimentos e alimentos, como as emoções e os ritmos podem influenciar o consumo alimentar.
Então pedi para amiga Tainara Moraga um auxilio, pois ela entende muito bem do assunto, tem formação em Esp. em Gestão de Negócios em Saúde, Psicologia Organizacional e Terapias Comportamentais Contextuais.
Segue seu texto para nossa compreensão e auxílio neste assunto de tamanha importância:
SENTIMENTOS X ALIMENTOS
Ah...cheirinho de pão quentinho no ar!!
Quem não gosta?! Quais são as tuas lembranças ao ler esta frase? ... Pois é temos uma memória afetiva, muitas vezes, relacionadas a alimentação. Aquele almoço de domingo, o café da tarde com bolinho, aquela sobremesa especifica que não pode faltar!
Bem, tudo isso tem haver com o contexto que estamos inseridos, ou seja, os costumes de cada família, bem como, a cultura do nosso Estado do Rio Grande Sul, que traz na sua história de colonização a mesa farta, o bem servir na intenção de agradar, acolher, receber, comemorar.
Trazemos conosco esta relação afetiva com os alimentos e a partir daí cada um de nós constrói
também a sua própria relação, além daquela já construída em família. Neste caso podemos considerar alguns caminhos, seguimos nos alimentando para bem cuidarmos da nossa saúde,
optando por refeições mais equilibradas e saudáveis ou utilizamos este momento como forma
de compensações, neste ponto gerando um alerta!
Atenção!! Podemos utilizar os alimentos na intenção de preencher um desconforto emocional. Como assim, Psi?! é isso mesmo!! Na busca por preenchermos um vazio, aquela sensação de tristeza, baixa autoestima, frustações, stress no trabalho, irritações, impaciência,
preocupações, tentativas de diálogos sem sucesso, etc. Veja só, quantas possibilidades geramos e tentamos esta compensação. Sabe aquela frase: Ah, hoje meu dia foi muito difícil
eu mereço comer tal coisa!... Aproveito aqui para te convidar a fazer uma pequena pausa e notar, como tem estabelecido a tua relação com os alimentos.
Estamos tão direcionados a conseguir dar conta de tudo e de todos, que a refeição é mais uma
atividade do dia, que realizo, sem nem notar, qual o saber do alimento, o quanto eu gosto ou não, a quantidade que estou ingerindo, talvez, não se permitindo conhecer novos sabores ou
receitas, pois sigo no piloto automático da rotina.
Poderá também, diante de tamanha tristeza ou demais desconfortos emocionais, não ter mais
o interesse por se alimentar, se afastando, de algo importante para a nossa saúde. Aquela
busca pelo corpo perfeito, a imagem ideal. Ideal? Mas afinal o que é ideal? ... Ideal, o corpo
perfeito, é aquele que faz sentido para cada um, onde haja saúde, equilíbrio, sem privações
e/ou exageros.
A busca por autoconhecimento nos leva compreender como nos relacionamos com os alimentos. E as oportunidades que temos é a busca por profissionais capacitados: Psicólogos,
Nutricionistas e Médicos Especialistas. Pedir ajuda, quando não está sendo mais possível lidar
com tudo isso, não é falta de vontade, preguiça, etc... E sim um gesto de muita coragem, autocuidado, consciência e autocompaixão.
Então, para finalizar, te faço mais um convite: Seja gentil consigo mesmo, cuide-se e usufrua
de uma vida com mais consciência e valores.
Abraços,
Psicóloga Tainara Moraga
CRP 07/18.141
Esp. em Gestão de Negócios em Saúde, Psicologia Organizacional e
Terapias Comportamentais Contextuais.
Agradecemos a Tainara Moraga, pela gentileza e carinho em agregar ao nosso blog seu precioso conhecimento. Gratidão!
Deixo vocês com esta reflexão e com um beijo no coração de cada um!
Gô Dillenburg...