Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Viver Bem
A Teoria
Teoria da inteligência Acidental (Parte 2)
Por Elson Lemos
A Teoria
Entre os estágios da evolução humana, seguimos a seguinte ordem, Australopithecus, Homo Habilis, Erectus, Neanderthalensis, Sapiens.
A única espécie que perdura até hoje é o homo sapiens, as outras por algum motivo foram extintas, mas compartilham mais de 90% do seu DNA com a raça humana atual.
Então, onde a receita do bolo deu errada? Porque os humanos atuais alteram tão radicalmente o meio ambiente onde vivem e até onde não vivem?
Perguntas e mais perguntas, e gostaria de ter respostas e mais respostas, mas infelizmente não tenho.
O que trago a estas linhas são apenas suposições, com bases na filosofia, ciências, sociologia e “observalogia”.
Voltando ao assunto, caso exista mesmo a inteligência elemental, por que a natureza precisaria da raça humana, onde nos encaixamos neste imenso quebra cabeça.
Com certeza há coisas muito belas construídas pela humanidade, maravilhas artes plásticas, música, dança, entre tantas coisas.
Também esta mesma espécie gerou Avatares com grande elevação de consciência, alguns que viveram em tempos distintos e nos deixaram um legado importantíssimo.
Mesmo assim, não temos uma sociedade baseada em conceitos elevados, ao invés disso vivemos uma massificação imposta pelo meio e assim os humanos andam muito longe da plenitude do ser.
A maioria esmagadora da sociedade paga tributos sociais à massificação, pensa como quer que pensem e não de forma individual, não constroem suas próprias ideias, seguem o rumo da manada, pois é mais difícil ser indivíduo, ter suas próprias convicções, questionar o que não serve para si, ou não entende.
Com certeza antes mesmo de informar, o sistema de educação deveria formar pessoas, ensinar baseado em princípios, caráter, dignidade, solidariedade, elevação de consciência, estruturas essenciais em qualquer modelo de sociedade, onde o homem deveria valer pelo que é e não pelo que tem. Pelas vossas obras vos conhecereis, não é isso que as sagradas escrituras pregam?
Tenho muitas dúvidas sobre o complexo sistema orgânico do planeta, mas isso não me impede de, ao menos tentar entender, buscar respostas, até mesmo divagar sobre o assunto.
Uma das duvidas cruciais é, como seria a terra hoje sem a presença da raça humana?
Já imaginaram? A palavra que definiria isso, talvez fosse, equilibrado, e eu acrescentaria justo e preservado.
Tudo isso que falo é para preparar o terreno em que quero explanar meus pensamentos.
Que há algo muito maior do que nosso alcance intelectual possa imaginar, há com certeza.
Uma energia maravilhosa equilibrada e inteligente envolta em tudo.
Como os povos a chamam não importa, mas sim sua significância, ela está fora e dentro de cada um, humanos, animais, plantas, minerais, nada, absolutamente nada, escapa à sua presença. Toda a natureza, desde os imensos oceanos, os ciclos climáticos, as imensas florestas e desertos até a mais simples forma de vida, quase tudo sobre a terra é regido segundo suas leis, vejam que eu disse, quase tudo, e é aí que as coisas começam a se complicar (para mim, é claro).
Aonde quero chegar? Isso é bem simples, sendo esta energia maravilhosa e onipotente, eu pergunto, como ela criaria uma espécie que a desobedeceria, não seguiria seus princípios que são baseados na busca da perfeição?
Falo da raça humana, esta que anda por ai semeando discórdias, derramando sangue dos seus semelhantes em nome do que quer que seja, política, religião, ganância, egoísmo, e por ai vai.
Será que seria preciso mais algum tipo de inteligência no planeta, além da elemental?
Ainda mais sendo esta uma forma desobediente e prejudicial à saúde do anfitrião?
Ao analisar profundamente, não vejo coerência nisso tudo, é como se você deixasse que pragas domésticas ficassem à vontade em sua casa para fazerem o que bem entender, qual seria a finalidade disso?
Pois bem, quando elevamos isso em dimensões globais não é assim mesmo que acontece? Não seria o ser humano o único dos animais que deforma a natureza onde habita?
Onde está a lógica?
Dentro ainda do assunto inteligência elemental, apesar desta não ser corroborada pela ciência podemos citar alguns fenômenos que há muito tem intrigado o mundo moderno, não vou citar outros que se manifestaram na idade antiga, pois isso seria um pouco mais difícil de provar, pois não havia formas de registros fotográfico na época, apenas figuras rupestres e pinturas em tela deixam uma perspectiva que realmente aconteceram. Pergunto a vocês, há mais de duzentos anos foram encontrados os primeiros Corpo Circle na Europa, apesar de hoje existirem tecnologias para executa-los com perfeição em tempo recorde, na época nada disso existia, como foram feitos em apenas uma noite? O que querem realmente dizer? Todos seriam fraudes, ou somente alguns mais modernos?
Então deixo outro questionamento, o mundo convive com o fenômeno OVNI há mais de setenta anos, elegi um caso emblemático, por ter pesquisado incansavelmente sobre o assunto sem chegar a uma conclusão plausível, este caso seria a operação prato.
Operação Prato foi uma operação militar realizada pela Força Aérea Brasileira para investigar alegações de objetos voadores não identificados na região do município de Colares, no Pará.
A operação foi encerrada após 4 meses, e outras missões relacionadas foram realizadas durante o ano de 1978.
Há uma gama enorme de documentos oficiais, fotos, relatórios, contatos visuais de curta distância do fenômeno.
Há centenas de milhares de avistamentos pelo mundo, a maioria registrados em vídeos ou fotografias, com certeza inúmeras fraudes fazem parte deste “acervo”.
Mas os realmente inexplicáveis, o que são? O que significam? Porque em quase um século de contatos visuais destes fenômenos ainda não conseguimos decifra-los?
Na minha forma de pensar, estes não são fenômenos extraterrestres, tenho convicção de que sejam apenas inteligências elementais.
A inteligência elemental transita entre os processos evolutivos auxiliando e até mesmo acelerando este procedimento.
Para me explicar melhor, na teoria filosófica dos egípcios antigos, os seres elementais se entrelaçam na evolução de tudo.
- No reino mineral a mente mineral está em evolução, recebendo ajuda dos seres elementais que transitam por todos os reinos entrelaçando-se com eles, assim há uma aceleração da evolução.
- O reino vegetal é energético com mente elemental onde circulam seres custódios, que se manifestam, estes são considerados lendas regionais, por toda a parte do mundo.
- No reino animal o único objetivo é sobreviver e procriar, mas vejam, por exemplo, o mimetismo dos insetos que se manifesta num nível cognitivo, imitam plantas para se camuflarem, o que chamamos seleção natural tem uma grande interferência da inteligência elemental.
Então esta energia inteligente vibra do mineral para o vegetal, do vegetal para o animal, do animal para o humano, do humano para o espiritual.
Nesta parte do processo ela chega a seu ápice, sendo assim ao interagir entre o humano e o espiritual, eu acredito que ela se manifesta através da luz, este é um dos motivos porque usamos a luz como símbolo de elevação da consciência, conhecimento e espiritualidade.
Dentro da minha suposição estas manifestações que chamamos OVNIS são apenas inteligências elementais manifestando-se no processo de transição da elevação do ser humano para o espiritual.
Sendo esta uma forma elevada de inteligência, porque ela manifesta-se de forma visível?
Não é por acaso, pois se os filósofos do mundo antigo estiverem certos, o Todo (assim alguns deles chamavam Deus) deve ter suas razões.
Uma delas provavelmente seria instigar o ser humano a refletir, ou seja, o simples fato de que não haja conclusões até hoje sobre estes fenômenos, nos leva a questionar a materialidade, e assim buscar algo maior que nós mesmos, arrogantes seres humanos.
Mas creio que isso está sendo mal interpretado, existem inúmeras teorias de conspirações mundo a fora, quase todas baseadas em que o fenômeno OVNI seja de origem extraterrestre, mas na verdade ninguém conseguiu provar nada, passados setenta e três anos do caso Boswell e só temos especulações mal fundamentadas.
Se até agora não conseguimos provar nada sobre os ETs, porque não partir em busca de outras explicações lógicas.
Bom é isso mesmo o que estou fazendo, se você seguir por onde outros seguiram vai chegar às mesmas conclusões, não há como fazer o mesmo e chegar a um resultado diferente.
O que me leva a ter interesse pelo assunto? Bem, isso é uma outra história que vou contar agora.
Numa madrugada de outubro de 2018, acordei com o ruído de trovões, isso seria por volta de três da manhã, fui ao banheiro, depois sai para ver o temporal que se aproximava, fiquei olhando para cima quando começou a ventar, haviam relâmpagos por todo o céu.
De repente vi duas pequenas luzes, tinham o formato retangular, como lâmpadas fluorescentes de uns dez centímetros de comprimento, a luz era muito branca, vinham como que brincando pelo céu, uma disparava na frente, depois reduzia a velocidade e a outra a alcançava e vice versa, como se estivessem se divertindo bem abaixo das nuvens do temporal.
Calculo eu que levaram mais ou menos dois ou três minutos até ficarem fora de alcance da minha visão.
Foi então que curioso e intrigado com aquilo eu passei a procurar evidências, encontrei no mínimo umas trinta matérias com fotos e vídeos exatamente iguais ao que eu havia testemunhado.
Mas aí é que a coisa pega, nenhum deles oferecia algum tipo de explicação para o fenômeno.
Na minha impressão eles não tinham mais que dez centímetros, mas devido á altitude poderia ser maiores, ou até mesmo menores, era difícil de encontrar uma referência no céu para o tamanho dos “objetos”.
Segundo as sagradas escrituras, Deus fez o homem a sua imagem e deu lhe o livre arbítrio.
Sobre sermos a imagem de Deus é uma pretensão, acho que as escrituras são mal interpretadas, somos a imagem dele porque ele é a imagem de tudo, isso não significa que somos fisicamente iguais a ele.
E sobre o livre arbítrio, acredito que isso foi inventado pelo próprio homem para poder justificar sua desobediência em relação ao seu criador, e vou além, dentro da evolução humana somente o homo sapiens chegou tão longe intelectualmente, porque?
Pensem, estou falando de teorias e não de verdades absolutas como disse no inicio.
Será que é realmente a vontade de Deus a criação de um ser que apesar de inteligente não se comporta como tal?
Guerras, conflitos, dor, egoísmo, cobiça e maldade, poderia estar falando do reino animal, mas este não tem nada parecido com isso.
Toda a violência do reino animal é baseada na sobrevivência, e é necessária para que as espécies perpetuem-se.
Onde está a falha? Porque o ser humano é o mais desumano dos animais?
Aí que entro com minha teoria, sei que muitos podem achar absurda, mas é o que penso.
Consiste no seguinte, quando a Energia maior criou a raça humana ele não tinha a intenção de que esta chegasse a ter tão alto grau de inteligência, mas o homem evoluiu muito além do que deveria. ...
Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Viver Bem
Imunidade As coisas abordadas nestas linhas não pretendem, nem devem, serem tomadas como verdades absolutas, pois são apenas teorias, e esta tem como única pretensão instigar a reflexão, buscando quem sabe, alguma contribuição de alguém que tenha algo a acrescentar.
Teoria Da Inteligência Acidental (Parte 1)
Por Elson Lemos
Imunidade As coisas abordadas nestas linhas não pretendem, nem devem, serem tomadas como verdades absolutas, pois são apenas teorias, e esta tem como única pretensão instigar a reflexão, buscando quem sabe, alguma contribuição de alguém que tenha algo a acrescentar.
Portanto cabe a cada leitor, com a individualidade que lhe é de direito, refletir e tirar suas próprias conclusões sobre o assunto.
Mesmo que alguns conceitos citados não sejam respaldados pelos cientistas, há um vasto material relatando estes, dentro dos ensinamentos de alguns sábios do remoto Egito, local onde foram erguidas as pirâmides, uma das maravilhas do mundo antigo e até hoje discute-se a forma que foram construídas.
Sendo assim, pelas referências citadas, com certeza ficará mais fácil “digerir” um assunto tão polêmico e intrigante.
Segundo os princípios herméticos, o planeta Terra é um organismo vivo e inteligente, mas com certeza não no sentido intelectual, mas sim, uma outra forma, com manifestações que eles chamam de “inteligência elemental”.
Esta, talvez, seja a forma de inteligência mais importante do universo.
Sendo assim, este organismo, deve também contar com seu próprio sistema imunológico.
Se isso estiver correto não seria possível que este gigantesco sistema orgânico pudesse interpretar o ser humano, que tem depredado grande parte da natureza, como um corpo estranho, um tipo de vírus ou bactéria e assim acionar sua imunidade para expulsar o elemento invasor do seu corpo?
Bom, a princípio isso funciona desta maneira com vários organismos complexos, o nosso, por exemplo, o corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Caso fosse considerado que o planeta realmente é um sistema biológico com proteção imunológica, será que nós seres humanos trataríamos ele da forma que temos tratado? Isso mudaria o contexto, inverteria a situação, ao invés de querermos preservar o planeta pelo bem dele, precisaríamos fazer isso pelo nosso próprio bem.
Os “senhores do mundo” tremeriam nas bases, pois toda sua fortuna e poder de nada valeria para eles, simples bactérias na iminência de serem aniquilados, tudo isso causado pelos seus ferozes apetites em busca de bens materiais, omissão dos incompetentes governos, aliado ao descaso e consumismo desenfreado das populações.Mais uma vez os ecologistas estariam corretos e teriam um grande aliado para a mudança, o planeta, enfermo e combatendo sua doença, a raça humana.
Ou seja, todos nós, ricos, pobres, poderosos e humildes no mesmo barco, um Titanic universal. Porque penso desta forma? Simples, tenho observado os danos que o homem tem feito e vejo que mesmo esquartejada a natureza insiste em viver.
Vim morar em Guaíba, uma cidade da grande Porto Alegre em 1974, naquela época eu tinha apenas dez anos de idade, apesar de ter nascido na capital e sermos muito pobres na época, tenho belas lembranças da minha infância no bairro São Geraldo.
Quando mudamos para este lugar, tudo era novidade para mim, aprendi coisas que na cidade grande não fazíamos.
Entre as coisas que aprendi, uma delas foi pescar e a outra foi caçar, tudo isso sem ter um pingo de conscientização, na época nós (eu e alguns amigos) éramos verdadeiros predadores, abatíamos tudo que se movia e não fosse gente ou animais domésticos.
Uma pena, pois aquilo era aculturado nos moradores que vieram do interior e também haviam se instalado ali. Era como um passatempo, pescar com redes de malhas predatórias e caçar. Entre os animais que abatíamos estavam preás, ratões do banhado, gambás, aves de várias espécies, um verdadeiro caos nós infligíamos à fauna local naquela época.
Depois de nós vieram outros e predaram mais ainda, até não sobrar nada.
Mas o tempo passou, e através da experiência que a vida nos concede, fui me conscientizando dos erros cometidos, que pena que o tempo não pode voltar, pois me arrependo muito dos danos que causei a natureza.
Mas hoje vejo as coisas com outros olhos, e não sei se vou merecer algum perdão quando chegar a hora de ajustar as contas.
Assumo meu erro e caso não seja perdoado acho que é justo.
E assim com o passar do tempo fui observando e tentando interpretar os sinais que se fazem visíveis aos que buscam entender o meio ambiente, cheguei à seguinte conclusão, a natureza vai resgatar o que é seu por direito, se não entregarmos por bem, vai tomar-nos com certeza.
Digo isso porque, depois de trinta anos, voltei ao local que vi depredado na minha infância. Tive a grata surpresa ao ver a fantástica recuperação da flora, e ainda testemunhei a povoação de animais que não existiam ali.
Fiquei maravilhado, ao ver bugios, ratões do banhado, lontras, capivaras, palmípedes de várias espécies, aves de todo tipo, martim pescador, garça moura, cardeais, maçaricos entre muitos outros.
Apesar de nós, a natureza sobreviveu, árvores exuberantes, ingazeiros, taquareiras, erva de bugre, figueiras imensas, a mata cresceu e ficou intransponível.
Hoje é quase impossível de alcançar os lugares que foram de fácil acesso, na ocasião em que consegui chegar lá, foi com um caiaque, aproveitando a baixa do rio, pois numa situação de nível normal das águas, seria improvável alcançar o âmago do local.
Depois de tanto tempo formou-se sobre o arroio um emaranhado de galhos de taquareiras e de outras árvores ribeirinhas.
Quem olha ao chegar à foz pensa que é impossível de ir adiante, mas ao insistir e transpor o obstáculo criado, percebi uma paisagem maravilhosa se formando diante dos meus olhos, senti-me como se tivesse sido agraciado pela mão generosa da mata.
A impressão que tive, foi que a floresta revoltou-se contra os abusos e tornou-se uma barreira natural, acolhendo o eco sistema e superando as adversidades, retornando com muito mais força do que antes, pois não fosse assim não sobraria nada dela.
Estava quase tudo como deveria estar, digo quase tudo, porque o arroio que permeia esta região está gravemente poluído na área urbana e a poluição chega até a sua foz, comprometendo um eco sistema precioso para a qualidade da vida selvagem deste local.
Nos meses de verão, os orizicultores constroem uma pequena barragem para represar o liquido saturado de dejetos a uns oitocentos metros de distância do rio, fazem assim para irrigar o arroz com uma água de melhor qualidade.
Consegui acessar este local exatamente nesta época.
Por isso a água estava limpa, e a fauna seguindo seu ciclo de vida.
Mas é uma pena, assim que acaba a fase de irrigação do arroz, o arroio volta a escoar excrementos urbanos, agonizando sem o socorro das “autoridades” da região.
Ao ver e analisar a situação, entendo, porque o acesso ao local ficou tão difícil.
Uma das minhas teorias neste caso é que a floresta quer dispensar os seres que não estejam conectados visceralmente com ela.
Mas mesmo assim, ao cruzar as barreiras impostas pelo meio ambiente nunca imaginei que poderia me sentir tão acolhido pela natureza, é como se cada árvore estivesse me abraçando com seus enormes braços, me perdoando pelos meus erros e protegendo-me do sol quente ou dos temporais de fim de tarde no verão.
Analisando os símbolos vitais da floresta percebi que ela nos diz, coma dos meus frutos beba da minha água, mas não desperdice nada, e assim ela acolhe nesta simbiose maravilhosa os seres que vivem em seu eco sistema. ...
Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Viver Bem
A construção Do Amor
Por Elson Lemos
Desde que me tornei adulto nunca tive afeição por crianças, no meu pobre entendimento, elas (as crianças) deveriam crescer o mais rápido possível para não ficar incomodando. Mas a mão do tempo que rege a orquestra da vida comandada pela energia maior que chamamos Deus, tem muitas vezes planos que não estão nos nossos planos, me perdoem a redundância, mas é isso mesmo. E assim me tornei Avô aos 51 anos de idade, inicialmente pensei, Bah! Vou ter que aturar, fazer o que? Mas o tempo (aquele velho sábio que citei algumas frases antes) veio aos poucos me mostrando que o amor não é algo que surge do nada, ele deve ser construído, primeiro ele me surgiu na forma de um tijolinho, então me perguntei, o que fazer com ele, no outro dia apareceu outro (tijolinho), então resolvi construir com eles. Hoje somando os tijolinhos, entre os da Manuela e da Isabelle, são mais de 2.100 na obra maravilhosa do amor. Fica então esta reflexão, o amor é construído, dia-a-dia, tijolinho a tijolinho. Portanto enquanto vivermos ele não para de crescer, assim cada dia é alimentado com seu tijolinho. No meu caso são dois tijolinhos todo dia, mas não quero que essa obra acabe, quero apenas que cresça. Dentre os dois tijolos que coloquei hoje está o de Nº 730, que corresponde aos dois anos da Isabelle. Para finalizar fica a recomendação, essa é a única obra em que não precisamos de dinheiro para erguer, portanto na fartura ou na carência material ela pode seguir, pois amar é construir e a construção do amor é a maior obra que podemos deixar como legado. Elson Lemos ...
Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Difusão Cultural
Missões, Ruínas, Santos e Batráquios
Por Elson Lemos
No dia 16 de dezembro de 2017 Sábado, saímos cedo, eu, Norberto, Roberto e The Krentz, apenas quatro dos componentes do grupo "Caminhos Da Pátria Gaúcha" resgatando a ideia da viagem às Missões Jesuíticas e a finalidade principal do projeto, que é basicamente percorrer os caminhos históricos do Rio Grande Do Sul, conhecer mais da nossa cultura e repassar a experiência para outras pessoas. Nosso destino, a região missioneira, o dia estava muito bom para viajar pela manhã, saímos em direção a Charqueadas, Santa Cruz, Candelária, Arroio do Tigre, Salto do Jacuí, Cruz Alta, e outras localidades que não lembro, após o almoço o calorão apertou e seguimos viagem cruzando o oceano verde da monocultura introduzida pelos sojicultores na região. Uma pena, pois, a região missioneira deixou de produzir outras culturas que garantiam a manutenção do pequeno produtor na terra, mas isso é outra história, logo chegamos no nosso primeiro pouso que foi em São Miguel. No domingo pela manhã fomos visitar as Ruínas missioneiras, é esplendido de tirar o folego, o local transpira a historia, difícil acreditar que toda aquela obra foi construída em um tempo sem a tecnologia de hoje, a perfeição das colunas e a dimensão das edificações é impressionante. O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, popularmente conhecido como Ruínas de São Miguel das Missões, é o conjunto de remanescentes da antiga redução jesuítica de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões. A redução de São Miguel inseriu-se no vasto programa evangelizador dos jesuítas, que estendeu seus braços para o oriente e para o ocidente, deixando uma forte marca em muitos países do mundo, perceptível até hoje. Fundada num tempo em que o território era domínio espanhol, esta redução foi o mais notável dos Sete Povos, que se tornaram parte importante da história do Rio Grande do Sul e do Brasil e fonte de ricas tradições. Pelo seu importante valor histórico, arquitetônico e cultural, o sítio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, foi declarado Patrimônio Mundial pelo UNESCO em 1983, juntamente com as ruínas de San Ignacio Miní, Nossa Senhora de Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto (Argentina) e Santa María Maior, localizadas em território argentino, e em 2015 recebeu do IPHAN o estatuto de Patrimônio Cultural Brasileiro pelas suas associações com a história e a espiritualidade guarani. No Outro dia seguimos para São Borja, mas no caminho, pela volta do meio dia como já prevíamos o tempo virou (no sentido literal da palavra) primeiro as nuvens ameaçadoras depois uma coluna vermelha de poeira ergueu-se uns dez metros de altura, logo após o vendaval, estávamos em um posto de gasolina onde nos abrigamos, uma árvore caiu bem ao lado e a chuva veio com força. Ficamos por ali e almoçamos, saímos quando a chuva estava bem mais fraca. Chegamos a São Borja e vimos que o temporal também havia passado com força por lá, visitamos a sede dos Angüeras depois seguimos para Jaguari onde pousamos. Uma coisa inusitada aconteceu quando íamos jantar em Jaguari, pela calçada um sapo enorme passeava tranquilamente, nunca havia visto tamanho batráquio, conversando com algumas pessoas do local perguntei se era normal um sapo daquele tamanho por ali, me responderam que não era normal, pois os mais comuns têm o dobro do tamanho, fiquei impressionado, “alguns até tem CNH e plano de saúde” brincou um cidadão. Na Segunda pela manhã partimos em direção a casa, estava bem friozinho e pegamos um vento forte e tempo nublado o dia todo. Percorremos 1.365 km sem problemas nem sobressaltos, viajamos numa média de 80 km/h, com muita tranquilidade, sempre priorizando a segurança onde um cuida do outro e se alguém sumir do retrovisor paramos para ver o que houve. ...
Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Difusão Cultural
Processo de Aculturação
Por Elson Lemos
Quando falamos em cultura gaúcha muitas vezes esquecemos que ela tem base em diversas outras antes da formatação que chamamos tradicional. Precisamos entender que o processo de aculturação precisa de duas ou mais culturas para formar a base de uma terceira. Vou citar alguns exemplos bem simples, quando os europeus chegaram a estas terras encontraram aqui a cultura guaranítica, e desta herdou vários costumes, o chimarrão com certeza é o mais emblemático de todos. Sendo assim muitos outros costumes passaram por transformações, seja por questões geográficas, de sobrevivência ou puramente de absorção por proximidade. Em relação á música e a dança não foi diferente, estas também sofreram o processo de aculturação e ainda estão passando por ele nos dias atuais. Para desespero dos tradicionalistas mais ortodoxos e das regras do MTG isso é uma realidade bem atuante. É comum ver nos dias de hoje prendas usando bombachas estilizadas, talvez por ser mais confortável que a indumentária chamada tradicional, outras formas de aculturação em andamento podem ser encontrados na ala campeira dos movimentos, o velho e duro arreio de duas cabeças deu lugar ao basto bipartido de quatro cabeças e este vem cedendo espaço a outros novos modelos de arreios que ainda não consigo classificar. O laço chumbado é o que podemos chamar de um “ajustamento” para o tiro de laço onde deixou-se de usar os velhos laços grossos e rígidos ou sovéis rústicos para adaptar-se ao meio que hoje soa mais como exporte que como tradição ( o que não diminui em nada sua importância). Vejo também dentro da música pampeana uma transformação relevante, me atrevo a dizer enriquecedora. Cito alguns exemplos muito próximos de nós que são agentes desta conversão cultural, um destes é com certeza Renato Borghetti que no inicio dos anos oitenta entra como um verdadeiro divisor de águas dentro do processo de aculturamento, ganhou as rádios FM da época que só tocavam outros estilos musicais e dali seguiu mundo a fora com sua obra instrumental e ainda hoje (mais do que nunca) é um dos mais conceituados músicos da nossa terra. Hoje vejo, Borghetti, Yamandú costa, Roger Correa entre tantos outros grandes artistas que usam o que chamo de “espinha dorsal do Jazz” para enriquecer o conteúdo das suas obras e estas chegam ao nossos ouvidos com sotaque regional e ao mesmo tempo universal . Falamos tanto em preconceito nestes novos tempos, e com certeza precisamos entender e aceitar que tudo isso faz parte deste processo, onde a cultura não mais é estanque e sim dinâmica. Ao analisar tudo isso eu acredito que o processo de aculturação não é nocivo a qualquer cultura, mas sim enriquecedor, “temperando” e atualizando artistas, dando a eles condições de contribuir com sua arte numa forma mais democrática e criativa sem qualquer prejuízo a nossa cultura. ...
Elson Lemos, O Autor
Compositor e Poeta
Autores
Marcus Morais
Professor, Historiador, Compositor e Locutor
Mário Terres
Compositor, Locutor e Poeta
Cris Tolotti
Turismóloga desde 2008 MBA em Gestão e Organização de E
João Bosco Ayala
Compositor, Instrumentista, Produtor, Arranjador e Professor
João Luis de Almeida
Natural de Bagé, graduado em Sociologia, ministra aulas na
Mario Garcia